O que isto significa exprime-se em três palavras: vive-se na(da) mentira. Quem tem esse poder de correcção dos processos, refiro-me, explicitamente, ao Senhor Presidente da República, não mexe uma palha para, no exercício do seu magistério de influência, paulatinamente, corrigir as disfunções; quem é subordinado, encolhe-se e aguenta, porque o desarmaram, intencionalmente, roubando-lhe, ao longo de anos, os direitos de cidadania, as competências culturais, a sua liberdade, condicionando-o numa gigantesca rede onde todos coabitam no pensamento condicionado.
Considerado artigo de Opinião, trancrito do Madeira Livre, órgão do PSD-M, o JM publica, hoje, esta página. É esta a "liberdade" de imprensa que alguns falam. |
Ora, o que isto significa exprime-se em três palavras: vive-se na(da) mentira. Quem tem esse poder de correcção dos processos, refiro-me, explicitamente, ao Senhor Presidente da República, não mexe uma palha para, no exercício do seu magistério de influência, paulatinamente, corrigir as disfunções; quem é subordinado, encolhe-se e aguenta, porque o desarmaram, intencionalmente, roubando-lhe, ao longo de anos, os direitos de cidadania, as competências culturais, a sua liberdade, condicionando-o numa gigantesca rede onde todos coabitam no pensamento condicionado. O Senhor Presidente da República, por exemplo, não vê isto. Não vê isto como não vê tanta coisa. Quando lhe perguntam qualquer coisita, normalmente, nunca é o tempo para pronunciar-se. E lá vamos, enganados, no meio de silêncios tenebrosos, paradoxalmente, animados no interior desta "paróquia" por discursos que trazem no seu bojo o medo e o controlo das consciências. Ainda que para as eleições regionais faltem cinco meses, leio que o mentor de toda esta estratégia já vai dizendo que o seu próximo governo será mais magro, isto é, de nove secretários passará para sete. Como se fosse um dado adquirido essa vitória eleitoral. É a arrogância em estado puro, a força de quem se sente dono, chefe, colono e não sei mais o quê. Não há uma pontinha de bom senso, de respeito e de subordinação à vontade popular. E nisto utilizam 15.000 exemplares diários para a propaganda (vide foto) e mesmo de cofre vazio o espectáculo tem de continuar. E oiço quem me diz que a democracia funciona em pleno e que a comunicação social é livre. Lamento!
Ilustração: Google Imagens.
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