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terça-feira, 3 de junho de 2008

REVISTA DE IMPRENSA 03.06.08

Inicio, hoje, a divulgação do essencial da imprensa do dia.
Os eixos prioritários da alta velocidade Lisboa-Porto, Porto-Vigo e Lisboa-Madrid representam um "investimento de quase nove mil milhões de euros", ou seja, menos dois mil milhões do que estava inicialmente previsto. Só no troço Poceirão-Caia, onde se previa um investimento de 1,7 mil milhões, o Governo reviu o projecto, passando a estar avaliado agora em 1450 mil milhões, uma poupança de 250 milhões.
Sócrates apresenta troço do TGV já chumbado (Diário de Notícias)O lançamento do concurso para a construção do troço Poceirão-Caia, o primeiro da linha de alta velocidade entre Lisboa e Madrid, presidido ontem pelo primeiro-ministro, José Sócrates, em Évora, ficou marcado pela polémica. No final da cerimónia soube-se que a Comissão de Avaliação do TGV, nomeada pelo próprio Executivo, já tinha chumbado o traçado.
O deputado do PS António José Seguro criticou os "discursos menos civilizados" e o "clima de crispação" que envolvem os debates no Parlamento, particularmente o debate quinzenal com o primeiro-ministro. A posição de Seguro, principal autor da recente reforma regimental na AR, consta no seu blogue pessoal (www.antoniojoseseguro.com). Seguro destacou como ponto negativo da semana entre 24 e 30 de Maio os "discursos menos civilizados" e o "o clima de crispação que, desde as últimas semanas, envolve os debates políticos no Parlamento e que teve o seu epílogo, esta semana, no debate quinzenal com o primeiro-ministro.
"Alegre garante presença de muitos socialistas (Público)Manuel Alegre rejeita a interpretação que a direcção do PS deu à sessão pública que se realiza hoje à noite em Lisboa. Prova de que o encontro não é contra o PS é a presença de muitos militantes socialistas no evento, salientou Alegre.
O presidente da Câmara do Porto, Rui Rio, lançou ontem um ciclo de conferências sobre a regionalização, visando um debate ao longo de 2008, longe de eleições e "sem tacticismos políticos ou questões emocionais". No ciclo promovido pela Câmara do Porto ao ritmo de uma conferência por mês até Abril de 2009 - participarão nomes como Freitas do Amaral, Ernâni Lopes, João Cravinho, Jorge Miranda, Vital Moreira, Marcelo Rebelo de Sousa e António Costa.
Manuela Ferreira Leite só pretende novas eleições na bancada do PSD depois de Pedro Santana Lopes já ter anunciado à própria que deseja abandonar a liderança do grupo parlamentar, após o congresso de Guimarães, que se realiza a 20,21 e 22 deste mês, segundo fontes que lhe são próximas.
Unificar o partido, sim, mas para a nova líder do PSD a prioridade absoluta é "fazer oposição ao Partido Socialista". Manuela Ferreira Leite deixou-o ontem bem claro na Rádio Renascença, onde ainda se mantém como residente do programa Falar Claro, ao lado do socialista Vera Jardim. "Unificar é um dos objectivos, mas não é apenas essa a prioridade. A prioridade é fazer oposição ao Governo", afirmou. Serena mas cautelosa, a recém eleita presidente do maior partido da oposição desdramatizou a situação interna, sobretudo a pouca vantagem que teve sobre os seus adversários das directas de sábado. "As eleições em democracia ganham-se por um voto, sou presidente do PSD e desempenharei as funções com todo o empenho", garantiu. De resto, afirma não ter "adversários dentro do PSD: esses estão no PS".
Luís Filipe Menezes, líder cessante do PSD, garantiu ontem, em Gaia, que "até Outubro de 2009" não fará qualquer comentário que possa prejudicar o partido e afirmou-se indisponível para participar no congresso de Guimarães. "Respeito inteiramente os resultados das eleições" que, sábado, deram a vitória a Manuela Ferreira Leite, afirmou Menezes, em declarações aos jornalistas. Sobre a sua participação no congresso de Guimarães, Menezes disse que não irá, porque não estará em Portugal.Economia / Finanças
A moção de censura do CDS-PP ao Governo, entregue ontem no Parlamento, crítica a ausência de medidas para baixar os impostos na sequência da alta dos preços dos combustíveis e a interferência do Estado nas liberdades individuais.
O novo presidente da Autoridade da Concorrência (AdC), Manuel Sebastião, divulga hoje de manhã, na Assembleia da República, as linhas essenciais e conclusões do relatório sobre o sector dos combustíveis em Portugal.
Relatório dos combustíveis com recomendações (Diário de Notícias)As petrolíferas, nomeadamente a Galp, estão preparar-se para reagir às recomendações que a Autoridade da Concorrência deverá propor no relatório sobre a formação dos preços dos combustíveis, um documento ontem entregue ao Governo e que hoje será explicado na comissão parlamentar de assuntos económicos. De manhã, por Manuel Sebastião, presidente daquela entidade, e à tarde pelo ministro da Economia, Manuel Pinho.
O Ministério da Agricultura vai reunir hoje de manhã com representantes do sector das pescas para debater uma proposta de seis pontos apresentada por armadores e sindicatos, apurou o DN de fonte oficial. Segundo os mesmos responsáveis, "há vários pontos de contacto entre as exigências do sector e propostas já elaboradas pelo Governo". Neste sentido vão algumas mediadas de carácter social, bem como uma linha de crédito de 40 milhões de euros, proposta na semana passada pelo ministro e inicialmente motivo de especulação entre os pescadores, mas que, ao final do dia, já só divergia nos termos de carência de juros, com o Ministério a propor um em quatro anos e sector a exigir dois em cinco.
Leite mais caro 14% num só ano (Jornal de Notícias)
Lacticínios, matérias gordas e pão estão entre os alimentos que mais encareceram em Portugal, num ano, apesar de a UE estar a enfrentar, em média, subidas mais fortes, que reflectem a escalada internacional do preço dos combustíveis. Os lacticínios foram os bens alimentares que mais aumentaram de preço, em Abril, face a igual mês de 2007. Ainda assim, Portugal é o país da União Europeia a assumir o menor aumento dos preços nos alimentos.
Preços do leite, queijo e ovos, pão e cereais, óleos e margarinas foram os que mais subiram no país. Legumes custam menos 17 por cento aos consumidores. Portugal foi o país da União Europeia onde o preço dos bens alimentares menos cresceu no último ano (3,2 por cento contra os 7,1 por cento no espaço comunitário). Mesmo assim, há produtos (leite, queijo e ovos) que viram os preços afixados nas prateleiras darem um salto de quase 15 por cento, entre Abril de 2007 e Abril de 2008.
Ministros "chumbam" mexidas no IVA para que não seja impedido o ajustamento dos consumidores à nova realidade dos combustíveis. Os países da zona euro rejeitaram ontem a ideia do Presidente francês, Nicolas Sarkozy, de travar a subida dos preços do petróleo através de uma redução do IVA, mas afirmaram-se decididos a estudar formas de ajudar as populações mais desfavorecidas a suportar o embate.
Saúde
Maria de Fátima foi "a primeira". Grávida de 35 semanas, recebeu da ministra da Saúde um cheque de 40 euros para ir ao dentista que mais lhe convier fazer um "check-up". Foi no arranque oficial do Programa Nacional de Saúde Oral. Procurar na oferta privada aquilo que o Serviço Nacional de Saúde não tem condições para oferecer foi a solução escolhida pelo Governo. Anunciada pelo anterior ministro, Correia de Campos, a medida entrou ontem finalmente em vigor. Simbolicamente, a ministra Ana Jorge convocou a comunicação social para o Centro de Saúde dos Olivais, em Lisboa.
Ambiente
O partido Os Verdes vai defender amanhã, num debate no Parlamento, que é preciso limitar a expansão das áreas urbanizáveis - e em favor desta ideia vai citar palavras de Sócrates em 2001, quando era ministro do Ambiente. Defendia então o actual primeiro-ministro: "É preciso fazer algumas leis que impeçam o alastramento das áreas urbanizáveis porque as que já temos servirão perfeitamente para o futuro."

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