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quinta-feira, 5 de junho de 2008

REVISTA DE IMPRENSA 05.06.08

Governo
367 milhões para autarquias (Diário Económico)
O governo vai transferir cerca de 367 milhões de euros para as autarquias. Este será o pacote financeiro que acompanha a passagem dos 36 mil funcionários não docentes das escolas para os quadros das câmaras municipais que resulta do acordo assinado ontem pelo governo com a UGT e Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado.
O papão Sócrates (Correio da Manhã)
Artigo de opinião de Eduardo Dâmaso. “A 'reflexão mais profunda' de Santana Lopes sobre os resultados das últimas directas começa mal. Ao não concertar a passagem de testemunho no grupo parlamentar com a nova líder, Santana escolhe um caminho de guerrilha imediata, tudo o que o partido menos precisa e os seus potenciais eleitores - não necessariamente militantes - menos querem. Mais: não só fragiliza o partido num debate com o primeiro-ministro, obrigando o PSD a avançar com segundas e terceiras linhas para o fragor do combate, como eleva José Sócrates à condição de papão.”
PS rejeita proposta dos 'Verdes' para limitar áreas urbanas (Diário de Notícias)
O PS rejeitou ontem um projecto de resolução do Partido Ecologista "Os Verdes" (PEV) que recomendava ao Governo limitar a expansão das áreas urbanizáveis, no final de um debate proposto pelos "Verdes" no Parlamento. A favor votaram os deputados ecologistas, os do PCP e do BE, enquanto PSD e CDS/PP se abstiveram.
Socialistas tecem duras críticas a Manuel Alegre (Jornal de Notícias)
Uma reunião quente do grupo parlamentar do PS é o que se prevê para hoje, depois de ontem terem sido duras as críticas de muitos socialistas à participação de Manuel Alegre no comício-festa das Esquerdas na noite de terça-feira, em Lisboa. Alegre era ontem um homem feliz. Pelo menos foi essa a imagem que transmitiu no Parlamento. Depois de ter estado sentado, como habitualmente, na última fila da bancada socialista, Alegre conversou informalmente com alguns jornalistas e deixou a ideia de que, ao ter participado no comício de terça-feira à noite, ao lado do BE e de renovadores do PCP, cumprira o objectivo de alertar as consciências socialistas para o que se está a pensar na sociedade.
Alegre reforça contestação pública contra o PS (Diário de Notícias)
Depois da festa-comício organizada pelo Bloco de Esquerda, em que discursou contra a situação económica, Manuel Alegre vai continuar, como ele próprio diz, "na rua". Segundo fontes próximas, o ex-candidato à Presidência fará encontros com gente de esquerda e não se calará publicamente contra o Governo, alertando para os problemas socioeconómicos de Portugal. Ao contrário de outras ocasiões, o PS reagiu mal às palavras de Alegre. José Lello diz que Alegre "actua à revelia da ética".
O espaço que o PS está a deixar aberto à esquerda (Diário de Notícias)
Editorial. As esquerdas estão a beneficiar com o descontentamento geral. À beira da crise - com a subida das taxas de juro e o aumento dos preços de alimentos e combustíveis -, o Governo socialista liderado por José Sócrates sofre crescente contestação social e os descontentes evitam a fuga para o PSD de Manuela Ferreira Leite, visto como apenas outra face de um enorme centrão que há décadas dirige o País.
Quando a esquerda se junta (Diário de Notícias)
Se houvesse dúvidas de que aquele era um palco de descontentamento com o Governo de José Sócrates elas desfaziam-se ainda antes de passar a porta de entrada do Teatro da Trindade: "Isto é o Governo mais à direita de sempre!"
“Cerco político ao governo socialista aperta à esquerda e à direita” (Jornal de Negócios)
"Sugiro ao PS e aos seus responsáveis uma reflexão profunda sobre pobreza, desigualdades sociais, descontentamento das classes médias e questões prioritárias como saúde, educação, desemprego, previdência social e trabalho". O alerta deixado na semana passada por Mário Soares, fundador do PS - que pediu ainda "vontade política" e uma "estratégia concertada e eficaz" - foi apenas o início de um período conturbado de contestação para o Executivo de José Sócrates. Hoje escreve-se um novo capítulo nas ruas, com a manifestação da CGTP, e na Assembleia da República, onde o primeiro-ministro enfrenta a terceira moção de censura da legislatura.
Braço-de-ferro entre Manuela e Santana (Diário de Notícias)
Manuela Ferreira Leite vai reunir-se hoje pela primeira vez com o grupo parlamentar do PSD, na qualidade de presidente eleita do partido. A principal questão em cima da mesa será a data das eleições para a direcção do grupo parlamentar, já marcadas por Pedro Santana Lopes, líder parlamentar demissionário na sequência da derrota nas directas, para o próximo dia 11.
Ferreira Leite visita grupo parlamentar (Jornal de Notícias)
Em fase de reorganização interna, o grupo parlamentar social-democrata, recebe hoje a nova presidente do partido, Manuela Ferreira Leite, que vai defender que o PSD se centre em fazer oposição ao PS e irá propor que a eleição do próximo líder da bancada se realize após o congresso de 20, 21 e 22, em Guimarães.
Economia / Finanças
Sócrates deixará o País quase como o herdou (Jornal de Negócios)
O primeiro-ministro José Sócrates enfrenta hoje a terceira moção de censura no Parlamento e mais uma manifestação nas ruas, num quadro de conjuntura económica global que piora de dia para dia. O Governo já reconheceu que pode não conseguir cumprir as promessas feitas no início da legislatura e a boleia da recuperação da economia que o Executivo esperava que o levasse a um segundo mandato não vai chegar.
Portugal está a viver acima das suas possibilidades (Diário de Notícias)
Previsões da OCDE. Economia portuguesa deverá crescer 1,6% em 2008, com as famílias a reduzirem o consumo de bens. Desemprego, endividamento e taxas de juro impedem a recuperação e comércio externo deverá ser afectado por mau desempenho dos parceiros comerciais.
Desemprego continuará a níveis altos (Jornal de Notícias)
Se no desemprego a OCDE é mais pessimista do que o Governo português, que espera terminar este ano com uma taxa de 7,6%, já no crescimento da economia apresentou números mais altos. A organização internacional prevê que a riqueza criada no país aumente 1,6%, este ano, e 1,8% no próximo.
Petróleo: um embuste mundial (Público)
A situação que se está a atravessar devido às subidas do preço final de vendas da gasolina e gasóleo é um assunto sério para as actividades económicas e para toda a população mundial e precisa de ser repensada por todos os que têm deveres ou responsabilidades. A diferença entre os custos reais das empresas produtoras das ramas de petróleo e os preços finais dos produtos vendidos nos postos de abastecimento dos consumidores foi sucessivamente crescendo. Em tempos, a proporção entre custos no início e preços finais seria de um para três, a certa altura de um para seis, para nove, para 12, ninguém sabendo quando e onde parará ou descerá.
Código do Trabalho
CGTP pressiona Governo nas ruas (Diário de Notícias)
A Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses (CGTP) sai hoje à rua para contestar as intenções do Governo no domínio da legislação laboral. Esta é a segunda vez que o faz: a 18 de Abril, ainda sem conhecer a proposta do Governo de alteração ao Código do Trabalho, a CGTP organizou uma manifestação que contou com 30 mil a 60 mil manifestantes, segundo estimativas da polícia e da central sindical.
Código com acordo à vista entre Governo e UGT (Diário de Notícias)
Governo, patrões e sindicatos realizaram ontem a última reunião da primeira ronda de negociações sobre a proposta de revisão do Código do Trabalho (CT). Ao fim de um mês de discussões, é quase certo que a UGT dará o aval à proposta do Governo.Num documento intitulado "As prioridades da UGT", ontem apresentado na Concertação Social, são parcos os domínios em que a central sindical não esteja em sintonia com a proposta do Governo.
Educação
José Sócrates insiste nos cursos profissionais (Jornal de Notícias)
O aumento dos cursos de ensino profissional - que no próximo ano deverão abranger metade dos alunos do secundário - e o reforço das qualificações dos portugueses, através do programa "Novas Oportunidades", onde estão inscritas 400 mil pessoas, são medidas que o primeiro-ministro considera "absolutamente essenciais" para vencer as desigualdades sociais. Segundo José Sócrates, "Portugal é um dos países onde são mais visíveis as diferenças de rendimento entre quem tem e não tem o 9º ano", pelo que o Governo pretende que o 12º ano seja "o referencial mínimo para entrar no mercado de trabalho".
1600 funcionários das escolas passam aos quadros (Diário de Notícias)
O secretário de Estado da Educação, Valter Lemos, anunciou que o Ministério vai abrir, em breve, concursos para a contratação, sem termo, de 1596 trabalhadores não docentes em risco de ficarem no desemprego quando os seus vínculos actuais, a prazo, acabassem a 31 de Agosto.
180 mil já têm novos portáteis (Jornal de Notícias)
O programa e.escola, apresentado há um ano pelo Governo, tem 290 mil inscritos, 180 mil dos quais já receberam computadores portáteis com acesso à Internet, divulgou ontem o ministro das Obras Públicas, Mário Lino.
Autarquias integram não docentes a prazo (Jornal de Notícias)
São cerca de 35 mil, os trabalhadores não docentes dos jardins-de-infância e escolas básicas do 2º e 3º ciclos que vão passar para a gestão das autarquias no próximo ano lectivo no âmbito do decreto-lei que desenvolve o quadro de transferência de competências para os municípios em matéria de Educação e que hoje é aprovado em Conselho de Ministros.
Ambiente
Táxis já não vão parar um dia por semana (Diário de Notícias)
A circulação dos táxis já não vai ser restringida a seis dias por semana como previa o Programa Nacional para as Alterações Climáticas (PNAC). A medida foi proposta com o objectivo de reduzir as emissões poluentes, mas a fraca adesão do sector levou o Governo a recuar. Muitas outras acções definidas para baixar o CO2 estão atrasadas. Se a tendência não se alterar, a factura a pagar em Quioto irá superar os 354 milhões de euros.
Futuro pode trazer portagens nas cidades" (Jornal de Notícias)
Entrevista a Nunes Correia, ministro do Ambiente. Quando chegou ao Governo, Nunes Correia levava com ele uma vasta experiência académica e profissional dos recursos hídricos, tanto no IST, como no LNEC. Responsável anterior pelo Programa Polis, o ministro do Ambiente, do Ordenamento do Território e das Cidades dá aqui conta do seu trabalho de três anos, ao longo dos quais algumas vozes lhe criticam falta de resultados e protagonismo.
Saúde
S. João já fez 50 cirurgias no domingo (Jornal de Notícias)
O Hospital de S. João arrancou com o Programa de Intervenção em Oftalmologia. Quatro cirurgiões aviaram 50 cirurgias às cataratas quando num dia normal o serviço faz 25. Tinha uma lista e tempo de espera abaixo da média nacional. São cerca de 250 euros. Por cirurgia e só para o médico. Justos, garante Falcão dos Reis, director do Serviço de Oftalmologia do HSJ, que convocou para o PIO apenas cirurgiões do quadro. Um interno, garante, demoraria três a quatro vezes mais e o que se pretende aqui é produzir muito para reduzir as listas de espera.

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