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sábado, 3 de maio de 2008

ELEIÇÕES NO PSD: PRIMEIRO DERROTADO

As eleições internas do PSD já produziram um derrotado. Esse chama-se Dr. Alberto João Jardim, Presidente do PSD-Madeira e Presidente do Governo Regional. Da leitura da comunicação social a ideia que fica é que teve uma entrada de leão na Comissão Nacional, com um batalhão de jornalistas à sua espera em Lisboa, e uma saída de cordeirinho face às posições e candidaturas assumidas. Politicamente, para quem anda, há anos, a disparar para tudo quanto mexe, não deixa de ser interessante analisar o facto de um político rotinado na governação, com excelentes ligações na Europa, nas comunidades e, sobretudo, ganhador absoluto dos actos eleitorais desde 1976, poucos o desejem naquelas bandas. Os estudos de opinião são claros quanto à rejeição dos continentais pela figura política do Presidente do Governo Regional. É, à luz dos factos, um político que, pelo seu comportamento, não consegue o reconhecimento dos seus pares ao nível nacional e que só é aquilo que é porque tem uma comunicação social que gosta de fazer eco do disparate. As declarações do Dr. António Capucho sobre o líder regional, absolutamente demolidoras e as posições assumidas pelos restantes candidatos à liderança do PSD, apenas significam que as "tropas" de que fala o Dr. Jardim têm, na generalidade, uma leitura política sobre as suas vitórias no "campo da batalha política" e que, no fundo, é um "sargentão" sem possibilidades de ascender a oficial. Muito menos a oficial-general. Aliás, aquela sua declaração do tipo afastem-se todos e eu concorro, mostra bem a sua fragilidade política no contexto nacional. Tecem-lhe elogios, por razões meramente partidárias, mas que fique por aí, pelos 802 km2 e 245.000 habitantes, uma região quase metade, por exemplo, da área metropolina do Porto (1.575 km2) e seis vezes menor no número de habitantes (1.570.800) distribuídos por 14 municípios (apenas mais três que a Madeira).
Cabe agora aos madeirenses e porto-santenses olharem para a realidade e interrogarem-se sobre os motivos que leva o maior partido da oposição no Continente a prescindir da sua liderança.

1 comentário:

MMV disse...

Dia 15 dia dia D!