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quinta-feira, 22 de maio de 2008

TABACO: A MAIOR ARMA QUÍMICA DE DESTRUIÇÃO EM MASSA

Ainda não li o diploma que adapta à Região a legislação sobre o consumo de tabaco. Mas sei que será muito mais branda para os consumidores. O Governo, ao contrário de endurecer a legislação em vigor ao nível nacional, pelo contrário, brevemente, virá dizer aos madeirenses e porto-santenses que aqui têm liberdade para consumirem, apenas com algumas restrições. Com esta atitude, o Governo Regional da Madeira, ignora as estatísticas que apresentam números aterradores: 30% de mortes por cancro; 90% de mortes por cancro do pulmão; 97% de mortes por cancro na laringe; 25% de mortes por doenças do coração; 85% por bronquite e enfisema; 50% de casos de cancro de pele.
O Governo Regional ignora que o tabaco contem 6.000 substância tóxicas; que o tabaco é, como ouvi algures, a maior arma química de destruição em massa; o Governo Regional ignora que o tabaco supera de longe o número de mortes por SIDA; que o tabaco matou, no Mundo, desde o ano 2000, cerca de 26 milhões de pessoas; ignora que o consumo de tabaco consubstancia uma morte silenciosa; ignora os impactes negativos na economia (tratamento de doenças, morte em idade produtiva, aposentações precoces, menor rendimento e absentismo); ignora que o fumo passivo mata, em Portugal, 1.500 pessoas por ano; ignora que morrem, em Portugal 13.000 pessoas por ano vítimas do consumo do tabaco, isto é, cerca de 13% do total de óbitos anuais.
O Governo Regional ignora tudo isto e facilita. Pobre Governo este!
Ora bem, se alguém quer suicidar-se com charutos que o faça. Enquanto cidadão concedo-lhe essa liberdade. Vá para o Pico do Areeiro ou para o Pico Ruivo e fume, fume até o fim. Não pode é criar condições para que outros, directa ou passivamente, morram por incúria e responsabilidade sua.

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