O exercício da política tem princípios. Na política NÃO vale tudo. O sentido ético e do respeito pela diferença no pensamento deverá nortear a relação entre o poder e a oposição. Senti, permitam-me os visitantes deste espaço, nojo do exercício político ao ouvir da boca do secretário regional dos Assuntos Sociais, a propósito do debate sobre a pobreza, que o deputado Edgar Silva teria instigado crianças à pedincha, explorando-as, quando era responsável pelo Movimento do Apostulado da Criança (MAC). Enfim, falharam os argumentos para contrapor a argumentação do adversário e logo emergiu a ofensa rasteira e rasca. Não é este o entendimento que tenho da política. Tomara que o Dr. Jardim Ramos fosse hoje reconhecido na Madeira como estudioso e lutador por uma única causa e que essa fosse a luta contra a pobreza e a exclusão social. Não se lhe reconhece esse currículo na sua participação política pelo que é baixeza inqualificável seguir o mesmo caminho da ofensa que outros já fizeram.
A política é um exercício muito nobre e os tristes exemplos que o Dr. Jardim Ramos está habituado a ver e ouvir, por parte do líder do governo a que pertence, não devem ser repetidos. O combate político faz-se com argumentos, mesmo que, no final, vença a regra da maioria. Outra coisa é sentir-se mal preparado, sem argumentos, sem capacidade para contrapor e daí partir para as atitudes de má educação, jogando, intencionalmente, o nome das pessoas na lama. Daí que esteja disponível, porque a solidariedade é um valor que nunca ponho a um canto, para depor em favor do meu Amigo Edgar.
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