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quarta-feira, 4 de junho de 2008

PARLAMENTO QUE DEFINHA

Soube, hoje, numa paciente contabilidade de Jorge de Sousa, jornalista do DN-Madeira, que em quarenta pedidos de audição, o Parlamento da Madeira, só nesta sessão legislativa, rejeitou 37. Isto é, o Governo Regional, foge como o diabo da Cruz, a prestar esclarecimentos sobre as diversas áreas da governação. Este é o exemplo mais evidente, por um lado, do receio que invade o governo regional pelo debte em torno da verdade política das matérias que suscitam dúvidas e preocupações, por outro, do paulatino e perigoso definhamento da democracia.
Ora, quem foge ao debate, quem não se apresenta aos representantes do Povo, quem reiteradamente desrespeita o primeiro órgão de governo próprio, demonstra medo, não acredita nas suas próprias políticas e esconde, por isso, que alguma ou muita coisa se esconde nos armários, cofres e "bunkers" do poder. É pena, porque quanto mais isto acontecer, à luz da História, a revolta e a tragédia será maior. Tudo isto, em contraponto, quando a nossa terra precisa de paz e necessita de tolerância. Para que tal aconteça é urgente que a alternância ao poder surja, emanada do próprio Povo, porque são necessários novos equilíbrios políticos que recentrem a vivência de uma verdadeira DEMOCRACIA.

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