Caiu-me na caixa de correio o "Madeira Livre", órgão de comunicação do PSD-M. Em vez de um, deixaram-me dois. Passei os olhos pelas 24 páginas.
É evidente que cada partido vende o seu peixe como quer e entende.
Os jornais partidários, mais do que qualquer outro, devem ser lidos com redobrada atenção. Porque são partidários e, por isso mesmo, há muita verdade escondida. Mas o que mais me impressionou foi o tipo de escrita ofensivo, mal educado, nivelado por baixo, grotesco que, passados trinta e cinco anos após Abril ainda continua a ser utilizado, sobretudo em alguns textos. É evidente que ninguém está à espera de palavras doces para com a oposição ou para a comunicação social dita não alinhada, mas daí à ofensa há um espaço que, em circunstância alguma, pode ser de "vómito". Na última página, então, o que é referido relativamente a cinco personalidades do PS-M (Bernardo Trindade, Maximiano Martins, Júlia Caré, Ricardo Freitas e Jacinto Serrão) repugna. Não vejo a política assim. Ser contundente e frontal nas análises é uma coisa, fazer humor é outra (e poucos o sabem fazer), outra ainda é gerar situações de espezinhamento e de aniquilamento político e social. A política, meus senhores, não se faz através da arruaça.
Os jornais partidários, mais do que qualquer outro, devem ser lidos com redobrada atenção. Porque são partidários e, por isso mesmo, há muita verdade escondida. Mas o que mais me impressionou foi o tipo de escrita ofensivo, mal educado, nivelado por baixo, grotesco que, passados trinta e cinco anos após Abril ainda continua a ser utilizado, sobretudo em alguns textos. É evidente que ninguém está à espera de palavras doces para com a oposição ou para a comunicação social dita não alinhada, mas daí à ofensa há um espaço que, em circunstância alguma, pode ser de "vómito". Na última página, então, o que é referido relativamente a cinco personalidades do PS-M (Bernardo Trindade, Maximiano Martins, Júlia Caré, Ricardo Freitas e Jacinto Serrão) repugna. Não vejo a política assim. Ser contundente e frontal nas análises é uma coisa, fazer humor é outra (e poucos o sabem fazer), outra ainda é gerar situações de espezinhamento e de aniquilamento político e social. A política, meus senhores, não se faz através da arruaça.Foto: Google imagens.
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