Noticia hoje o DN que o C. S. Marítimo tem um "calote de 5 milhões" a uma construtora que se responsabilizou pelas infra-estruturas em S. António. Trata-se, apenas, de mais um calote. Mas é evidente que sendo mais um que vem a público, ele próprio constitui, apenas, uma das pontas da longa meada de calotes, não só no sistema desportivo como no sistema empresarial.

Esta sociedade está, manifestamente, doente. É o governo que deve, são as empresas que devem, são as pessoas que apresentam um saldo negativo entre o que auferem e os encargos assumidos para além do essencial.
Esta é a sociedade da mentira e da ilusão que não tem futuro. Tendencialmente vai falir. Os sinais que estão aos olhos de todos já não se resolvem com algumas "aspirinas" prometidas pela Vice-Presidência do governo regional ou com a atribuição de uns subsídios que mais não são do que migalhas do orçamento regional. Resolve-se com uma correcção de políticas, de significativas alterações nos processos de organização social, de programas, de prioridades, de mentalidade, de respeito pelos princípios e pelos valores que devem nortear a responsabilidade individual e colectiva.
Os sinais que caracterizam o sistema desportivo são os mesmos que caracterizam os restantes sistemas. Cuidado, a falência maior pode estar aí bem perto!
Os sinais que caracterizam o sistema desportivo são os mesmos que caracterizam os restantes sistemas. Cuidado, a falência maior pode estar aí bem perto!
Foto: Google Imagens.
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