Seria de pouco bom senso político e, provavelmente, demonstrativo de fraqueza política, surgirem declarações susceptíveis de serem interpretadas no quadro da contra-argumentação. Do tipo, olhem para o que acontece na Madeira!
O quadro extremamente complexo, caracterizador da comunicação social na Madeira, pública e privada, exige alguma reserva em função dos contextos políticos. Mas o facto de não ser motivo de comunicação política ou de ser evitada, não significa que destacados membros da Assembleia da República não conheçam o processo, de tudo quanto por aqui se passa na relação entre o poder regional e os órgãos de comunicação social, de natureza privada, diária e não diária, bem como no serviço público de rádio e televisão, os intencionais bloqueios na atribuição da publicidade institucional e todos os constrangimentos no que concerne ao princípio do respeito pelos critérios editoriais e, naturalmente, da liberdade de expressão. Eu próprio, preocupado com a situação, fiz chegar às mãos de influentes Deputados um dossiê sobre essa matéria.
No entanto, há assuntos que devem ser despoletados no tempo certo e não é, porque não faz o meu jeito, com alguma gritaria externa, que se demonstra e luta pelos princípios que o grupo parlamentar a que pertenço defende. Aliás, seria de pouco bom senso político e, provavelmente, demonstrativo de fraqueza política, quando está em curso, na Comissão de Ética da Assembleia da República, o relatório final do processo TVI/PT e a liberdade de expressão, surgirem declarações susceptíveis de serem interpretadas no quadro da contra-argumentação. Do tipo, olhem para o que acontece na Madeira! Seria, politicamente, um sinal evidente de culpas no cartório por parte do partido socialista. Seria gerar ruído em situações que têm pressupostos distintos. O que não significa que não exista processo organizado, pensamento político sobre a matéria e preocupações sobre as soluções a adoptar. A prova disso está nos contactos com as empresas, nas sucessivas declarações políticas, inclusive, nas questões colocadas às entidades e conselhos reguladores. Com uma delas o grupo parlamentar do PS já reuniu em Lisboa.
Uma coisa é certa, eu não vou desistir desta luta por uma comunicação social livre, respeitada e respeitadora, em defesa das empresas, dos postos de trabalho e de uma informação não sujeita a pressões, venham elas de onde vierem, da Quinta Vigia à Praça de Colombo. No tempo certo, a minha proposta será a de que há motivos bastantes para a criação de uma comissão de inquérito, ao nível da República, sobre o que se passa na Madeira, que motivou exposições e pedidos de esclarecimento à Entidade Reguladora da Comunicação Social, ao Conselho da Autoridade da Concorrência, ao Conselho de Opinião da RTP e ao Conselho de Administração da RTP. Tudo isto, tomando por base, também, os relatórios do Tribunal de Contas. Tudo a seu tempo.
No entanto, há assuntos que devem ser despoletados no tempo certo e não é, porque não faz o meu jeito, com alguma gritaria externa, que se demonstra e luta pelos princípios que o grupo parlamentar a que pertenço defende. Aliás, seria de pouco bom senso político e, provavelmente, demonstrativo de fraqueza política, quando está em curso, na Comissão de Ética da Assembleia da República, o relatório final do processo TVI/PT e a liberdade de expressão, surgirem declarações susceptíveis de serem interpretadas no quadro da contra-argumentação. Do tipo, olhem para o que acontece na Madeira! Seria, politicamente, um sinal evidente de culpas no cartório por parte do partido socialista. Seria gerar ruído em situações que têm pressupostos distintos. O que não significa que não exista processo organizado, pensamento político sobre a matéria e preocupações sobre as soluções a adoptar. A prova disso está nos contactos com as empresas, nas sucessivas declarações políticas, inclusive, nas questões colocadas às entidades e conselhos reguladores. Com uma delas o grupo parlamentar do PS já reuniu em Lisboa.
Uma coisa é certa, eu não vou desistir desta luta por uma comunicação social livre, respeitada e respeitadora, em defesa das empresas, dos postos de trabalho e de uma informação não sujeita a pressões, venham elas de onde vierem, da Quinta Vigia à Praça de Colombo. No tempo certo, a minha proposta será a de que há motivos bastantes para a criação de uma comissão de inquérito, ao nível da República, sobre o que se passa na Madeira, que motivou exposições e pedidos de esclarecimento à Entidade Reguladora da Comunicação Social, ao Conselho da Autoridade da Concorrência, ao Conselho de Opinião da RTP e ao Conselho de Administração da RTP. Tudo isto, tomando por base, também, os relatórios do Tribunal de Contas. Tudo a seu tempo.
Ilustração: Google Imagens.
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