É ânsia de poder a qualquer preço, a ânsia do controlo, no mais descarado e arrepiante assalto à mão armada, embora sem um único tiro. Mas o "sangue" jorra entre todos aqueles que fazem da sua profissão o seu único meio de vida e sustento das suas famílias. Uma vergonha, neste terceiro milénio, igual, sem tirar nem pôr, ao pior da américa latina. Há aqui foros de gagsterismo político que qualquer pessoa de bom senso deve repudiar.
Já aqui uma vez disse, aproveitando a feliz posição de um meu Amigo, que me dizia, se o Al Capone regressasse, a primeira pergunta que, certamente, faria era esta: "como é possível fazer tanto sangue sem um único tiro?". Pedia logo um lugar de adjunto, penso eu. Vem isto a propósito da vergonhosa e calculista pressão sobre o Diário de Notícias da Madeira que acabou com a demissão do Director, o Jornalista Luís Calisto. A subtileza da pressão, primeiro, cortando na publicidade institucional, depois, enviando emissários para, junto dos proprietários, fazer ver que o problema se centrava no Director, constitui uma estratégia meticulosamente pensada, escalonada no tempo, pacientemente construída, para a alteração dos critérios editoriais e, pior do que isso, colocar sobre a cabeça dos jornalistas, a todo o momento, a espada da autocensura ou do despedimento. É ânsia de poder a qualquer preço, a ânsia do controlo, no mais descarado e arrepiante assalto à mão armada, embora sem um único tiro. Mas o "sangue" jorra entre todos aqueles que fazem da sua profissão o seu único meio de vida e sustento das suas famílias. Uma vergonha, neste terceiro milénio, igual, sem tirar nem pôr, ao pior da américa latina. Há aqui foros de gagsterismo político que qualquer pessoa de bom senso deve repudiar. É porque não se trata, apenas, do Diário, mas do controlo do Jornal da Madeira, das rádios locais e do serviço público de rádio e, sobretudo, de televisão.
Já aqui uma vez disse, aproveitando a feliz posição de um meu Amigo, que me dizia, se o Al Capone regressasse, a primeira pergunta que, certamente, faria era esta: "como é possível fazer tanto sangue sem um único tiro?". Pedia logo um lugar de adjunto, penso eu. Vem isto a propósito da vergonhosa e calculista pressão sobre o Diário de Notícias da Madeira que acabou com a demissão do Director, o Jornalista Luís Calisto. A subtileza da pressão, primeiro, cortando na publicidade institucional, depois, enviando emissários para, junto dos proprietários, fazer ver que o problema se centrava no Director, constitui uma estratégia meticulosamente pensada, escalonada no tempo, pacientemente construída, para a alteração dos critérios editoriais e, pior do que isso, colocar sobre a cabeça dos jornalistas, a todo o momento, a espada da autocensura ou do despedimento. É ânsia de poder a qualquer preço, a ânsia do controlo, no mais descarado e arrepiante assalto à mão armada, embora sem um único tiro. Mas o "sangue" jorra entre todos aqueles que fazem da sua profissão o seu único meio de vida e sustento das suas famílias. Uma vergonha, neste terceiro milénio, igual, sem tirar nem pôr, ao pior da américa latina. Há aqui foros de gagsterismo político que qualquer pessoa de bom senso deve repudiar. É porque não se trata, apenas, do Diário, mas do controlo do Jornal da Madeira, das rádios locais e do serviço público de rádio e, sobretudo, de televisão.
Deixo aqui uma parte do texto de Luís Calisto, um Amigo de infância, que muito considero pela sua verticalidade, independência e competência profissional.
"(...) Os efeitos desta escalada perversa preparada sem escrúpulos pelo dr. Jardim chegaram ao DN, que não recebe quaisquer subsídios. O ano passado, vivemos nesta Casa o drama do despedimento colectivo. Um doloroso processo que tirou o trabalho a profissionais competentes e empenhados. Sem o menor sentimento perante madeirenses com responsabilidades familiares, o dr. Jardim tem continuado a incentivar uma guerra generalizada ao DN, com mentiras descaradas a fazer de argumentação aos seus sinistros desígnios. Hoje, com nova vaga de despedimentos à vista, conforme já assumiu o Conselho de Gerência do DN, o dr. Jardim insinua e faz constar que a situação crítica está criada por culpa do Director, deixando perceber que, resolvido esse 'problema', tudo poderia voltar ao 'normal'.
Trata-se de uma manobra vil e crapulosa para tentar baralhar causas e efeitos. O dr. Jardim, habituado a estracinhar adversários e até companheiros seus na praça pública, e a fazer bullying com a imprensa (ontem com uns, hoje com outros, amanhã com outros ainda), percebeu que nem todos os alvos estão talhados para apanhar e calar. Daí tentar fazer crer que as reacções aos seus insultos, enxovalhos e linchamentos é que começaram primeiro (...)".
Trata-se de uma manobra vil e crapulosa para tentar baralhar causas e efeitos. O dr. Jardim, habituado a estracinhar adversários e até companheiros seus na praça pública, e a fazer bullying com a imprensa (ontem com uns, hoje com outros, amanhã com outros ainda), percebeu que nem todos os alvos estão talhados para apanhar e calar. Daí tentar fazer crer que as reacções aos seus insultos, enxovalhos e linchamentos é que começaram primeiro (...)".
Ao Amigo Luís Calisto um abraço de solidariedade, por ter dado um exemplo de desprendimento do lugar de Director, em defesa de todos quantos trabalham para que o DN, todos os dias, esteja nas bancas. Só que essa atitude nada resolverá. Cada vez mais, o mentor da estratégia, apresenta-se, como já publicamente o disse, "raffiné".
Ilustracção: Google Imagens.
1 comentário:
Caro amigo
Como é que esta ilegalidade gritante continua impune?
Como é que ninguém pede contas do esbanjamento irresponsável dos dinheiros públicos?
Mas que grande mistério!
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