Percebo o que se está a passar: uma enorme pressão do poder político regional que coloca a Igreja entre esse poder e o Povo da Ribeira Seca. O elo mais fraco é sempre o Povo. Uma vez mais perdeu. Ficou, apenas, com Cristo e com as convicções que emergem da Sua Palavra e exemplo.
Algumas fugazes notas nesta manhã de Domingo.
1ª A Imagem Peregrina. Como católico estas atitudes da Diocese revoltam-me, ou melhor, deixam-me triste. Dificilmente alguém compreenderá o que se está a passar. A Igreja que pugna pelo amor e pela tolerância, acaba de dar um testemunho público dos interesses que se movem para além da Palavra e do adro. O problema é, claramente, político, e tanto assim é que se passaram mais de trinta anos e, sem formalmente acusar e julgar, a Diocese mantém um Padre em uma situação que não prestigia a Igreja. Ao contrário de esbater tensões, o que se verifica é que acicatam essas mesmas tensões. Não entendo, ou melhor, percebo, o que se está a passar: uma enorme pressão do poder político regional que coloca a Igreja entre esse poder e o Povo da Ribeira Seca. O elo mais fraco é sempre o Povo. Uma vez mais perdeu. Ficou, apenas, com Cristo e com as convicções que emergem da Sua Palavra e exemplo.
Algumas fugazes notas nesta manhã de Domingo.
1ª A Imagem Peregrina. Como católico estas atitudes da Diocese revoltam-me, ou melhor, deixam-me triste. Dificilmente alguém compreenderá o que se está a passar. A Igreja que pugna pelo amor e pela tolerância, acaba de dar um testemunho público dos interesses que se movem para além da Palavra e do adro. O problema é, claramente, político, e tanto assim é que se passaram mais de trinta anos e, sem formalmente acusar e julgar, a Diocese mantém um Padre em uma situação que não prestigia a Igreja. Ao contrário de esbater tensões, o que se verifica é que acicatam essas mesmas tensões. Não entendo, ou melhor, percebo, o que se está a passar: uma enorme pressão do poder político regional que coloca a Igreja entre esse poder e o Povo da Ribeira Seca. O elo mais fraco é sempre o Povo. Uma vez mais perdeu. Ficou, apenas, com Cristo e com as convicções que emergem da Sua Palavra e exemplo.
2ª Disse o Dr. Brazão de Castro, Secretário Regional dos Recursos Humanos: "uma cultura de facilidade é uma política ilusória, de resultados enganadores, de vantagens passageiras". Ora bem, pergunto, mas quem ao longo de mais de trinta anos gerou essa cultura? Quem é que não soube preparar a juventude para os desafios do futuro? Que causas estão na origem dos baixos níveis de competências, de abandono e de insucesso escolar? Quem, durante este tempo, teve responsabilidades pela administração e gestão do sistema educativo na Região?
Por favor, basta de palavras atiradas para o ar, interessantes, correctas, embora "lapalicianas", quando se tem um activo de responsabilidade política que vai exactamente no sentido contrário ao das palavras ditas.
3ª Um texto que vale a pena ler, aqui: "(...) Moralizado o chefe por todos os motivos, apesar de uns 'cabos soltos' que não perderão pela demora. A reconstrução da ilha, por feitiçaria política, atribui ainda mais poderes ao chefe. A enigmática Lei de Meios assinada por Sócrates atiça a tentação do governo regional para passar por cima de reclamações, problemas de expropriações e providências cautelares. Milhões e mais milhões nas mãos do executivo, como na louca época do desenvolvimentismo, mas agora sem tribunal de contas ou quejandos a aborrecer. O que é garantia de sucesso, dados os resultados financeiros destes anos...
Ergue-se o Hino da Região. A comitiva interna-se no salão para os discursos do Dia do Concelho. Chefe aproveita para lamentar: quando já estava no gabinete da Quinta das Angústias a arrumar os papéis para dizer adeus, choveu a desgraça! Agora, como virar as costas em fase tão grave da História da Madeira?! A reconstrução passa a ser "um desafio", uma "questão de honra". Choro contido no salão (...)".
3ª Um texto que vale a pena ler, aqui: "(...) Moralizado o chefe por todos os motivos, apesar de uns 'cabos soltos' que não perderão pela demora. A reconstrução da ilha, por feitiçaria política, atribui ainda mais poderes ao chefe. A enigmática Lei de Meios assinada por Sócrates atiça a tentação do governo regional para passar por cima de reclamações, problemas de expropriações e providências cautelares. Milhões e mais milhões nas mãos do executivo, como na louca época do desenvolvimentismo, mas agora sem tribunal de contas ou quejandos a aborrecer. O que é garantia de sucesso, dados os resultados financeiros destes anos...
Ergue-se o Hino da Região. A comitiva interna-se no salão para os discursos do Dia do Concelho. Chefe aproveita para lamentar: quando já estava no gabinete da Quinta das Angústias a arrumar os papéis para dizer adeus, choveu a desgraça! Agora, como virar as costas em fase tão grave da História da Madeira?! A reconstrução passa a ser "um desafio", uma "questão de honra". Choro contido no salão (...)".
Da minha parte, politicamente, não vai ter vida fácil. A dita "reconstrução" não irá servir para ressurgir dos escombros políticos em que se encontra. A responsabilidade Nacional (não gosto, neste caso, da expressão "solidariedade nacional") tem de ser assegurada através desta Lei de Meios, mas ela não pode servir para, à custa do Povo que sofre, uns encherem a carteira e, outros, salvarem-se, politicamente, quando já, permitam-me a expressão, lambiam as graves feridas de trinta e tal anos de poder.
Ilustração: Google Imagens.
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