Duas notas que ressaltam da sessão plenária de hoje na Assembleia Legislativa da Madeira.
1ª Voltou à baila a questão da independência da Madeira. Ouvi um Deputado sublinhar que "estivemos cinco séculos separados". Afirmação que tem muito que se lhe diga. Mas, independentemente de leituras mais finas sobre este tema e que, abertamente, deveriam ser feitas, o problema que se coloca é a de explicar à população da Madeira, tim-tim-por-tim-tim, como poderia esta Região, historicamente pobre e dependente, sobreviver com o corte com o País ao qual todos pertencemos. Mais, no meio de tanto queixume político, de um orçamento regional cada vez mais curto em função das crescentes responsabilidades, pergunto, como e através de que meios os defensores da independência resolveriam o problema? Ora bem, nem no contexto da habitual guerrilha política esse quadro deve ser equacionado. Somos portugueses e é no contexto da Pátria a que pertencemos que a nossa Autonomia deve crescer e se consolidar. Tudo o resto, desculpem-me os defensores dessa tese, são mediocridades e leviandades políticas que deveriam ser evitadas no pressuposto da própria credibilidade política, social e cultural dos seus autores.
2ª Taxa de combustível. A TAP continua a brincar com os madeirenses. Esta taxa é simplesmente vergonhosa. O pagamento de € 60,00 no valor real do bilhete de passagem (ida e volta) só acontece pelo silêncio cúmplice do governo regional, tão célere que se mostra para reivindicar mais uns milhões para o seus cofres, mas tão lento para defender a população, junto do governo da República, das garras de uma companhia que espezinha os madeirenses. E mais, como aceitar que o valor da taxa, com distâncias diferentes, seja igual quer para a Madeira quer para os Açores?
1ª Voltou à baila a questão da independência da Madeira. Ouvi um Deputado sublinhar que "estivemos cinco séculos separados". Afirmação que tem muito que se lhe diga. Mas, independentemente de leituras mais finas sobre este tema e que, abertamente, deveriam ser feitas, o problema que se coloca é a de explicar à população da Madeira, tim-tim-por-tim-tim, como poderia esta Região, historicamente pobre e dependente, sobreviver com o corte com o País ao qual todos pertencemos. Mais, no meio de tanto queixume político, de um orçamento regional cada vez mais curto em função das crescentes responsabilidades, pergunto, como e através de que meios os defensores da independência resolveriam o problema? Ora bem, nem no contexto da habitual guerrilha política esse quadro deve ser equacionado. Somos portugueses e é no contexto da Pátria a que pertencemos que a nossa Autonomia deve crescer e se consolidar. Tudo o resto, desculpem-me os defensores dessa tese, são mediocridades e leviandades políticas que deveriam ser evitadas no pressuposto da própria credibilidade política, social e cultural dos seus autores.
2ª Taxa de combustível. A TAP continua a brincar com os madeirenses. Esta taxa é simplesmente vergonhosa. O pagamento de € 60,00 no valor real do bilhete de passagem (ida e volta) só acontece pelo silêncio cúmplice do governo regional, tão célere que se mostra para reivindicar mais uns milhões para o seus cofres, mas tão lento para defender a população, junto do governo da República, das garras de uma companhia que espezinha os madeirenses. E mais, como aceitar que o valor da taxa, com distâncias diferentes, seja igual quer para a Madeira quer para os Açores?
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