Estou radiante com a vitória absoluta do PS nos Açores. E digo mais, feliz com o crescimento eleitoral dos partidos (a que não é alheia a introdução de um círculo de compensação), alguns dos quais arredados que estavam, há já algum tempo, da Assembleia Legislativa, porque esse crescimento é demonstrativo da maturidade democrática do Povo açoriano. A vitória de Carlos César era esperada. Uma vitória sem recorrer a insultos, sem subterfúgios, sem artimanhas, sem agressividade, sem instalar a ameaça e o medo na sociedade, eu diria, verdadeiramente democrática. Uma Região que já foi liderada pelo PSD do Dr. Mota Amaral e que há doze anos é administrada pelos socialistas. Nos três últimos mandatos, sob a liderança de Carlos César, os açorianos conheceram o maior surto de crescimento e de desenvolvimento sustentável nas nove ilhas do arquipélago. Não foi preciso iludir o povo com números circenses no âmbito da Lei das Finanças Regionais, tampouco com as limitações da Constituição da República ou então com as ameaças de independência. Uma vitória limpinha, dada por um Povo que tanto dá a vitória a um partido para governar, como coloca outro a governar autarquias. Ah Povo da Madeira, quando é que aprendes!?
2 comentários:
Sem dúvida! Limpinha... 52% de abstenção?!
Este sistema político está velho, é necessário uma revolução neste Portugal!
52% que legitimidade terá esta vitória?!
É verdade. O problema da abstenção é muito preocupante. Tem razão. O voto deve ser obrigatório e sob pena de multa. O exercício da Democracia tem deveres. Agora que tem legitimidade, face à lei, isso não se coloca em causa. É óbvio. É tão legítima quanto outras.
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