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quinta-feira, 1 de abril de 2010

QUINTA-FEIRA SANTA

É a verdadeira Páscoa, meus Senhores, vivida de dentro para fora.

Duas notas nesta Quinta-Feira Santa:
1ª A carta do leitor do meu grande Amigo José Ângelo Paulos. Vale a pena ler na totalidade. Identifico-me, sem retirar uma vírgula:

"(...) E a minha fé em Jesus, hoje, é muita mais viva e mais sã, porque me não reconheço no papa, nos bispos, nem nos sacerdotes. Para viver o Evangelho não preciso desses apêndices. Podem ser o que forem, eu continuo a acreditar que Jesus é o meu Único e Verdadeiro Deus. E eu estou à solta como Ele esteve e está. Não preciso de andar atrás de andores da Virgem Peregrina a calcorrear as ruas do Funchal e as freguesias da Madeira, só porque aparece um bispo, cónegos e padres que arrastam todo um povo para a contemplação de uma estátua e esquece-se de ir ao âmago de toda a vivência cristã: O Evangelho do Senhor Jesus. Só Ele é Verdadeiro. Só Ele é o que, vós Amigos Sacerdotes, deverieis servir. E não à estátua peregrina, que, em minha opinião, nada nos diz, nem nos transforma. Só os lencinhos brancos, tercinhos, benzeduras, uns adeus lancinantes em que ostentam, de certa maneira, mais do que adesão ao Senhor Jesus, uma efervescência mariana de grande sofrimento e obscurantismo (...)".
2ª As declarações do Senhor Padre José Luís Rodrigues, em uma espécie de "recado" ao Senhor Bispo do Funchal: "(...) As pessoas hoje têm muitas inquietações, têm problemas com a vida de todos os dias, têm problemas com o emprego e não sabem se vão conseguir pagar os seus empréstimos bancários. É disto que se deve falar, nesta abertura da Igreja, do clero aos problemas do Mundo, numa linguagem que seja do nosso tempo, que as pessoas percebam, que as possam ajudar no seu quotidiano".
Digo eu, é a Páscoa, meus Senhores, vivida de dentro para fora.
Ilustração: Arquivo pessoal (Catedral de Barcelona).

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