Cada vez mais é sensível que a DEMOCRACIA está enferma e a Assembleia não cumpre os desígnios da sua existência.
Hoje, na Assembleia Legislativa da Madeira, na reunião de líderes dos grupos parlamentares, o PSD recusou a proposta do PS de agendamento de quatro debates com carácter de urgência. Debates, alguns dos quais, já solicitados em 2007 e 2008 e que nunca chegaram a se realizar. Do meu ponto de vista, hoje, deram mais um tiro na Democracia. 
Assim, meus senhores, NÃO! A Assembleia existe, enquanto primeiro órgão de governo próprio, exactamente para debater, em toda a extensão, os temas políticos que afectam a sociedade. Não se trata de uma questão da maioria querer ou não querer. Trata-se, sim, de cumprir os desígnios da democracia. Depois, no debate, logo se vê quem tem argumentos mais consistentes.
Assim, meus senhores, NÃO! A Assembleia existe, enquanto primeiro órgão de governo próprio, exactamente para debater, em toda a extensão, os temas políticos que afectam a sociedade. Não se trata de uma questão da maioria querer ou não querer. Trata-se, sim, de cumprir os desígnios da democracia. Depois, no debate, logo se vê quem tem argumentos mais consistentes. Mas esta recusa pode ter uma outra leitura, a de que o governo e a maioria têm medo de confrontar outras leituras do processo político. Têm medo de perder na argumentação, têm medo do dia seguinte e têm medo que tudo isto descambe. Por isso, condicionam e remetem-se ao silêncio, no pressuposto que a onda passará. Infelizmente, cada vez mais é sensível que a DEMOCRACIA está enferma e a Assembleia não cumpre os desígnios da sua existência.
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