Uma espécie de grito de E. Munch, de quem já não pode mais com o pesadelo que se arrasta há trinta e tal anos.
Mais do que um slogan, "A Revolução da Palavra" pedida, ontem pelo líder do PS-M, Dr. Jacinto Serrão, é um grito e uma claríssima chamada de atenção ao povo em geral, aos quadros que, em silêncio, não se revêm nestas políticas, à comunicação social no sentido de olharem para o outro lado das situações que se passam por debaixo dos nossos olhos de actores-observadores.
"A Revolução da Palavra" inscreve-se em um campo de transmissão de uns aos outros sobre a necessidade de mudar de rumo, mudar de orientação política, mudar de estilo e mudar esta flagrante falta de respeito pelos princípios e valores mais nobres que enformam a Democracia e a Liberdade. É a própria Autonomia que está em causa, é o futuro dos jovens que está em jogo, é a nossa sobrevivência colectiva que determina que o grito tem de ser dado, antes que tarde se faça. Uma espécie de grito de E. Munch, de quem já não pode mais com o pesadelo que se arrasta há trinta e tal anos.
Há outras formas de governar, onde o crescimento e o desenvolvimento acontecem, de forma equilibrada, sustentável, sem insultos e ofensas, democrática, sensível aos reais problemas do Povo e não aos problemas do partido. É esse grito que deve ecoar por esta Região fora, em uma espécie de basta, chega de tanto atropelo, de pequenas e grandes perseguições, da imposição de silêncios, de políticas que apenas levaram à triste situação de 15.000 desempregados e de uma legião de pobres. O grito, justifica-se. A "Revolução da Palavra" é a resposta necessária.
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