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quinta-feira, 1 de maio de 2008

O PREÇO DO ARROZ E OS MENUS ESCOLARES

Há disparates políticos que arrrepiam. Numa Região que desperdiça, à grande e à francesa, os seus recursos financeiros em obras e iniciativas de duvidoso interesse, vem o governo assumir que vai reestruturar os menus das cantinas escolares, em função do agravamento de alguns produtos alimentícios. É inaceitável que tal venha a acontecer. Aliás, só quem está envolvido num estabelecimento de ensino conhece a "ginástica" que os Conselhos Executivos fazem, todos os dias, no sentido de refeições equilibradas, saudáveis, de qualidade e a baixo custo. Eu sei do que estou a falar. Sei que os constrangimentos financeiros dos estabelecimentos de ensino são enormes e sei que não há desperdício na acção social escolar. E sei também, está aos olhos de todos, que se gasta milhões em pareceres despropositados, em futebóis sem futuro, num jornal que deveria, há muito, ser privatizado ou entregue à Diocese, em avales sem sentido, em obras mal planeadas e sem retorno, enfim, eu sei e todos sabem que tem sido e é assim. O governo esquece-se que não é na Escola, que não é nas cantinas que está o prejuízo, por maiores que sejam os aumentos de alguns bens essenciais. Esquece-se que muitas crianças ali tomam a única refeição quente do dia e que todo o apoio que seja considerado enquadra-se, também, na legião de pobres que Madeira tem. Bom senso, é preciso.

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