Vital Moreira, candidato do PS às eleições europeias, foi esta tarde vítima de alguns insultos e agressões, depois de ter cumprimentado a direcção da CGTP, no Martim Moniz, configuram um acto de “animosidade contra um antigo militante do PCP que não enjeita o seu percurso político, mas também não renuncia às circunstâncias” que levaram ao seu abandono do partido.
Três aspectos devem ser desde logo considerados:
1º Apesar deste ser o Dia do Trabalhador e as manifestações de uma maneira geral decorrerem de forma pacífica, o contexto em que elas se realizaram (desemprego, etc.) o bom senso aconselharia que a direcção de campanha não o expusesse à tensão existente entre os manifestantes.
2º Seria absolutamente natural que o candidato, num outro espaço, fizesse uma intervenção política, até porque muito do que se joga hoje nas políticas económicas e de emprego passam pela União Europeia e, certamente, o Professor tem muito a dizer sobre as posições que defende e defenderá.
3º Independentemente do Professor Vital Moreira ser um ex-dirigente do PCP, nada, rigorosamente nada, justifica a agressividade.
2 comentários:
Todas as eleições têm uma tentativa de vitimização para procurar efeito "Soares-Marinha Grande"...
Cá está ela.
Um "não-acontecimento" explorado até ao tutano pela RTP instrumentalizada pelo poder público (ainda falam do JM)...
Obrigado pelo seu comentário.
Não vejo que terá existido uma tentativa de vitimização do candidato do PS. O Povo lembra-se lá do que passou Mário Soares na Marinha Grande! Nem aí houve essa tentativa.
Penso que terá existido imprudência da parte da direcção de campanha face ao contexto político. Uma grande imprudência!
Sabe, certamente, tão bem quanto eu, que não se ganham eleições com fantasias. Nem o Professor Vital Moreira, experiente em andanças políticas, entraria por esse caminho.
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