É muito grave a dívida da Câmara Municipal do Funchal, a qual ronda os 81 milhões de Euros. A actual Vereação do PSD-M bem pode esforçar-se para dizer aos munícipes que a situação está controlada mas não está. Nunca esteve. E tanto assim que, à data de 31.12.2004, a incontrolável dívida da Câmara ascendia a 81.727.405,41 Euros. Três anos depois (conta de gerência de 2007) falam, novamente, em 81 milhões. No mínimo está tudo na mesma!
E dizem que cortaram na despesa e apertaram o controlo na aquisição de bens e serviços. Se assim foi não se nota mas, por outro lado, a assunção de tal necessidade apenas vem dar razão aos Vereadores do PS-M que, durante anos a fio, propuseram mudanças significativas no que diz respeito às grandes opções da autarquia em sede de Plano e Orçamento.
Os resultados são aqueles porque, ao contrário de uma política centrada nos pressupostos de uma cidade “Atlântica, Europeia e Turística”, de crescimento equilibrado, solidária, defensora dos símbolos do património histórico-cultural, capaz de corrigir as assimetrias sociais, culturais e económicas, esta maioria política, lamentavelmente, continuou a acentuar o fosso que separa o centro relativamente à periferia e, tão grave quanto isso, a identidade do Funchal no contexto concorrencial das cidades.
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