Os problemas internos do PSD, os de lá e os de cá, dizem respeito à vida interna do partido. Não tenho nada que me imiscuir ou tecer considerações. Todavia, o que me leva a escrever tem um enquadramento diferente. Trata-se de analisar, embora sumariamente, um político que manifestou interesse em se guindar à chefia do governo nacional por via da liderança partidária e, pelo que parece, não tem o caminho facilitado. De facto, não deixa de ser curioso que um político ganhador como é o caso do Dr. Alberto João Jardim, poucos o desejem por lá. Tecem-lhe elogios, mormente quando por cá passam, mas depois, quando se trata de o lançar ao mais alto nível da hierarquia partidária e, eventualmente, à chefia de governo, nenhuma vaga de fundo acontece, tampouco, as figuras mais destacadas do aparelho partidário dele se lembram. Por que será?
Evidentemente que isto tem uma leitura política. Eles conhecem o estilo, conhecem a forma e o conteúdo de fazer política, sabem que há uma substancial diferença entre a vivência democrática e as características autocráticas e alguns tiques ditatoriais e conhecem, também, os condicionamentos sociais intencionalmente gerados, na Região, ao longo de trinta anos, e que tais características de actuação política não têm qualquer viabilidade no território Continental. E sabem mais: que ele nunca governou em tempo de vacas magras e que a Região está numa situação difícil como confirmou o Vice-Presidente do Governo. Eles sabem que a dita “obra” qualquer um a faria se se considerar o volume do financiamento europeu e do orçamento de Estado, no decorrer dos vários programas e quadros comunitários de apoio. Eles conhecem toda a história.
Evidentemente que isto tem uma leitura política. Eles conhecem o estilo, conhecem a forma e o conteúdo de fazer política, sabem que há uma substancial diferença entre a vivência democrática e as características autocráticas e alguns tiques ditatoriais e conhecem, também, os condicionamentos sociais intencionalmente gerados, na Região, ao longo de trinta anos, e que tais características de actuação política não têm qualquer viabilidade no território Continental. E sabem mais: que ele nunca governou em tempo de vacas magras e que a Região está numa situação difícil como confirmou o Vice-Presidente do Governo. Eles sabem que a dita “obra” qualquer um a faria se se considerar o volume do financiamento europeu e do orçamento de Estado, no decorrer dos vários programas e quadros comunitários de apoio. Eles conhecem toda a história.
Não basta, por isso, ganhar actos eleitorais. Torna-se necessário analisar os indicadores de desenvolvimento humano entretanto gerados e que razões subjazem ao facto de um povo, durante trinta anos, ter mantido o mesmo político no poder. Eles certamente conhecem o processo e, por isso, partidariamente, elogiam-no, mas não desejam que salte da "grande autarquia" para uma posição de Estado. Pessoalmente, embora nada tenha a ver com isso, até acho que se deveria candidatar.
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