Já pedi aos meus netos para escreverem a carta ao Pai Natal. Com um aviso... que nem sempre ele pode dar tudo o que se pede, até porque há meninos que não têm nada enquanto outros têm tudo ou quase tudo.
Considero que estes momentos devem assumir contornos pedagógicos, de educação para os princípios e valores, de sensibilização para as questões importantes, para a repartição, para o dever de solidariedade, para uma reflexão adaptada à idade sobre o consumismo desenfreado que a época propicia. E mais, em pequenas atitudes e em momentos próprios, dizer-lhes tudo quanto exprime o Natal, na Palavra, no seu significado de VIDA, enquanto "Sol de Justiça" (Mateus 17,2; Apocalipse 1,16).
Como sublinha Rosane Volpatto, hoje, "com mais de 1705 anos de idade, continua mais vivo e presente do que nunca. Alcançou a passarela da fama e as telas da tecnologia. Hoje o vemos em filmes, shoppings, cinemas, no estacionamento e na rua. Ao longo desses dezessete séculos de existência, mudou várias vezes de nome, trocou inúmeras vezes de roupa, de idioma e hábitos, mas permaneceu sempre a mesma pessoa caridosa e devotada às suas crianças. E, embora diversas vezes acusado de representar um veículo que deu origem ao crescente consumismo das Festas Natalinas, é preciso reconhecer que ele encerra valores que despertam, revivem e fortalecem os nossos sentimentos mais profundos."
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