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sábado, 23 de maio de 2009

ACUTILÂNCIA É UMA COISA... PERSEGUIÇÃO É OUTRA!

Sou assíduo espectador do Jornal Nacional da TVI, excepto à Sexta-feira, porque, de facto, a jornalista Manuel Moura Guedes não é razoável. Uma coisa é ser perspicaz, inteligente, oportuna, rápida no raciocínio, outra é o querer ser, a todo o momento o centro da atenção do espectador através de uma postura agressiva e "castigadora". As pessoas devem ser respeitadas e as peças não devem transmitir a ideia de perseguição. O Engº José Sócrates já o tinha afirmado. Agora foi o Bastonário da Ordem dos Advogados, Dr. Marinho Pinto, de forma contundente a referir-se à forma como a citada jornalista se comporta na sua missão de informar.
Aqui ficam os dois registos. O leitor que julgue.



4 comentários:

Pica-MiolosII disse...

Senhor Professor
As duas situações apresentadas(independentemente das entidades "entrevistadas" - às quais dedico antagónicas formas de credibilidade e respeito)são mais que suficientes para dar-nos a exacta noção de como não se faz uma entrevista.
A "sra.entrevistadora" assume-se como "estrela da companhia",como "dona da bola",maltratando os seus convidados,em manifesto comportamento de má educação.
Ninguém,por muito carroceiro que seja,convida alguém,para sua casa,para,deliberada,desalmada e inescrupulosamente,a desancar!
Diz o povo,com razão:
"Se queres ver o vilão,mete-lhe na mão o bastão"(neste caso o poleiro televisivo).
Só um mau carácter,condizente com uma estação postada ao serviço da estupidificação colectiva,pode exibir tanta insolente medíocridade.
Não é assim que a Comunicação Social se credibiliza!

Anónimo disse...

Os senhores entrevistados deveriam ser um pouco mais condescendentes e caridosos.
A gente sabe lá o que injectaram nas bochechas da senhora!?!

André Escórcio disse...

Obrigado pelo seu comentário.
De facto, Caríssimo, a sua análise é correctíssima. Há formas educadas, cortezes mas acutilantes de ir ao fundo das questões sem maldade, sem a ofensa gratuita e sem que daí se espezinhe quem se presdispõe a esclarecer. Do meu ponto de vista aquilo que se passa é a antítese do bom jornalismo. Eu nem sei se todo aquele "sangue" promove audiências. Mas, enfim...

3RRR (Henrique Freitas) disse...

Caro Prof. André Escórcio, apesar de não corresponder à minha opção política, tenho de dar a razão a José Sócrates.
Ele apenas foi mais diplomático do que Marinho Pinto, que aliás elogio a frontalidade. Se alguém tinha de fazer alguma coisa, o Dr. Marinho Pinto fê-lo. A parte que me cabe cumpro-a todos os dias: informação e programas de entretenimento não passam pela TVI. Até se o canal fosse removido da difusão madeirense, não faria diferença absolutamente alguma.